Travolta, o cantor romântico

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Não havia rostinho bonito que passasse incólume pela indústria fonográfica (independente do talento vocal). Assim, parece inevitável que John Travolta tenha tido seus dias de Fábio Júnior.

Lançou o single "Let Her In" em 1976, e alcançou a posição número 10 da Billboard Hot 100 de julho daquele ano. Na contracapa, claro, ele aparecia literalmente com em pelo.
Chegou a frequentar alguns programas de hits na TV. No vídeo abaixo sua visita ao American Bandstand rende alguns gritos nervosos da plateia feminina usa.

Travolta não cantava mal, embora a música soe de gosto bem duvidoso, como soa dez entre dez dessas canções para galãs.  1976 foi um grande ano para o ator que estava com 22 anos de idade que desfrutava já de certa popularidade graças a participações em produções para TV.

Além de cantor, naquele ano ele estreou como ator de cinema.  O namorado bonitão, porém abusivo da vilã Chris, interpretada pela Nancy Allen, em Carie, A Estranha (de Brian De Palma) era um papel pequeno, mas o filme foi um tremendo sucesso.

Na televisão ele ainda apareceria no dramalhão O Menino da Bolha de Plástico (The Boy in the Plastic Bubble de Randal Kleiser).  A produção de Aaron Spelling (de Casal 20, Barrados no Baile, As Panteras) se tornaria um clássico da cafonice televisiva.

Nos próximos dois anos alcançaria o status de super astro com Os Embalos de Sábado à Noite (Saturday Night Fever, 1977 de John Badham) e Grease: Nos Tempos da Brilhantina (Grase, 1978 de Randal Kleiser). Indicado ao Oscar pela primeira vez por os “Os Embalos” a subida foi tão rápida quanto a queda. 
Travolta já declarou que ficou tão famoso e era tão novo que achava que aquilo tudo seria para sempre. Como sabemos, para se reerguer teria que esperar 16 anos para provar certo milk-shake de cinco dólares.

Enquanto isso, ele continuou vendendo discos, não apenas com as trilhas sonoras dos filmes. "You Set My Dreams To Music" tocou bastante nas rádios brasileiras por fazer parte da trilha sonora internacional da novela Chega Mais, em 1980.

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